terça-feira, 2 de agosto de 2011

REGRAS DE ACENTUAÇÃO E ORTOGRAFIA

Monossílabos tônicos – São acentuadas as terminadas em A , E e O e ditongos abertos
Ex. lá , pé , nó , lê, vô, dói, etc. etc.
Oxítonas – São acentuadas as terminadas em A , E , O e EM e os ditongos abertos
Ex. cajá , café, filó , porém , ipê , vovô , contêm, herói , etc.
Paroxítonas – São acentuadas as terminadas em R , I , IS , N , L , US , UM , Ã , ÃO , X , PS , Ã , ÃO e ditongo.
Ex. caráter , táxi , lápis , pólen , , fácil , vírus , álbum , órfã , órgão , ciência, etc.
Obs. Não levam acentos os prefixos terminados em R ou I Ex. inter-helênco , super-homem, semi-histórico, etc.
Proparoxítonas – Todas são acentuadas.
Ex. médico, elástico, frêmito, indômito , etc.

São acentuados o I e o U quando representam a segunda vogal tônica de um hiato e vem isolados na sílaba ou acompanhado de S.
Ex. saída , saúde , faísca , balaústre, etc.
Acentua-se com acento circunflexo, a terceira pessoa do plural de verbos como terminados em EM ou em ÉM.
Ex. ele tem / Eles têm ; ele vem / eles vêm , ele contém / eles contêm, etc.

Acentua-se a forma verbal terminada em A, E, e O tônicos, seguida de LO , LA , LOS ou LAS
Ex. esperá-los, movê-los, tc.

Acento diferencial
Pôr (verbo ) / por ( preposição )
A galinha ainda vai pôr o ovo. Não vá por aqulele caminho.
Pôde ( pretérito ) / pode ( presente )
Ela não veio pois não pôde. Agente faz o que pode.
Fôrma / forma
A fôrma do bolo é grande. A escola forma os cidadãos.

AS MUDANÇAS DO ACORDO ORTOGRÁFICO

• Desaparece o trema em todas as palavras
Antes : freqüente Agora: freqüente


• Desaparece o acento no I e no U fortes depois d ditongos ( junção de duas vogais ) em palavras paroxítonas
Antes : feiúra Agora: feiúra

• Desaparece o acento dos ditongos abertos Éi e ÓI das palavras paroxítonas
Antes : européia agora: européia
Desaparece o acentoagudo no U em GUE , GUI , QUE, QUI , de verbos como averiguar ,apaziguar , arguir , redarguir
Antes : Averigúe Agora : Averigue

Desaparecem alguns acentos diferenciais
Antes : pára , péla , pêlo , pólo ,pêra Agora : para , pela , pelo , pólo, pêra

Desaparece o acento circunflxo das palavreas terminadas em ÊEM e ÔO( ou ÔOS )
Antes : abençôo , crêem Agora : abençôo , creem


ORTOGRAFIA
ORTOGRAFIA é a parte da Gramática que trata de como as palavras devem ser escritas.
ORIENTAÇÕES ORTOGRÁFICAS
EMPREGO DO “H”
O “h” não representa fonma algum. Mantém-se emalgumas palavras pela etmologia ( origem da palavra ) ou pela tradição da escrita. Observamos quanto ao seu emprego, as seguintes regras:
1. Emprega-se o “h”
* No final de algumas interjeições. Ex. Ah! ; Oh!
* Pela tradição ou etmologia: Ex. hábil, hálito , herança, hiato , hífen , hoje, honra , hesitação , haver , herói , híbrido , higiene , homem , hora , hábito , hélice, hesitar , hidrogênio , hipoteca, honesto , horizonte,hipótese, etc.
2 – Não se usa “h” no interior dos vocábulos, exceto:
• Quando faz parte dos dígrafos ch , lh , nh . Ex. cachorro ; ilha , manha, etc.
• Nos compostos em que o segundo elemento com “h” etimológico se une ao primeiro por hífen. EX. pré-história ; anti- higiênico ; super-homem

Obs. Nas palavras compostas em que os elementos se unem sem hífen , elimina-se o “h” do segundo elemento. Ex. desabilitado , reaver , desonra, etc.

Por tradição grafa-se o topônimo Bahia ,porém, não com os seus derivados. Ex. baiano , baianidade , nem com os compostos coco-da-baia , laranja-da-baia, etc.

2. Emprego do “S”

• Nas palavras derivadas de primitivas com “s” Ex. analisar (de análise ) ; pesquisar ( de pesquisa )
• Nos adjetivos terminados pelo sufixo -OSO(A),indicador de abundância, estado pleno. Ex. cheiroso(a) , formoso (a), etc.
• No sufixo –ENSE , indicador de origem, procedência. Ex. catarinense , israelense, etc.
• Nos sufixos –ÊS(A) e -ISA , indicadores de origem, título de nobreza ou profissão.
Ex. francês(a) ; camponês (a) ; marquês (a)
• Depois de ditongos . Ex. coisa ; faisão, etc.
• Nas formas dos verbos “pôr” e “querer” . Ex. eu pus ; eu quis
EMPREGO DO “Z “
• Nas derivadas de primitivas com “Z” Ex. cruzeiro, cruzar ( de cruz ) ; deslizar (de deslize )
• Nos sufixos –ES , -EZA, formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos. EX. insensato (adjetivo) insensatez ( substantivo abstrato.
Magro ------------> magreza

• No sufixo –IZAR, formador de verbo a partir de substantivo ou adjetivo.
Ex. global (adjetivo ) ------------------------> globalizar ( verbo )
Hospital (substantivo)-----------------> hospitalizar ( verbo)

EMPREGO DE G OU J
Usa-se sempre “g”
• Nas palavras derivadas de primitivas com “g”.
Ex. engessar , engessado ( de gesso )
• Nas palavras terminadas em –ÁGIO , -ÉGIO, -ÍGIO, -ÓGIO, -ÚGIO
Ex. pedágio , colégio, litígio, relógio, subterfúgio, etc.

• Nos substantivos terminados em -GEM
Ex. vertigem, coragem, aragem, margem.
Exceções: pajem , lajem, lambujem
Obs. viagem ( substantivo ) / viajem ( verbo )


Usa-se sempre “J”

• Em palavras de origem indígena e africana. Ex. Pajé, canjica, jibóia, jirau , etc.
Exceção : Sergipe




EMPREGO DO “X”

Emprega-se o “x”
• Normalmente depois de ditongo. Ex. ameixa, caixa, faixa, feixe, etc.
• Depois de sílaba inicial EN- Ex. enxame , enxoval , enxada , enxaqueca
Exceções : encher , encharcar e derivados.


• Depois de sílaba inicial ME- Ex. mexer, mexilhão , mexicano, mexerico.
• Exceção. Mecha e derivados.

• Palavras de origem indígena ou africana. Ex. Xangô , xará , xavante , xingar , abacaxi, etc.

EMPREGO DE “E” OU “ I”

EMPREGA-SE “E”
• Nas formas do Presente do Subjuntivo dos verbos terminados em -UAR e –OAR
Ex. continue , continues ( de continuar ) ; abençoe, abençoes ( de abençoar )

EMPREGA-SE A LETRA “I”

• Na segunda e na terceira pessoa do singular do presente do indicativo dos verbos terminados em -UIR , -AIR e –OER
Ex. retribui , retribuis ( de retribuir ) ; sai , sais ( de sair ) ; mói, móis ( de moer )


EMPREGO DO “S” , “C” , “Ç” ,” SC” OU “SS”

• Verbos grafados com CED originam substantivos e adjetivos grafados com CESS
Ex. cessão , cessionário ( de ceder) ; concessão, concessionária (de conceder );
Excessivo, excesso (de exceder )

• Verbos grafados com ND originam substantivos e adjetivos grafados com NS
Ex. ascensor, ascensão ( de ascender ) ; expansivo , expansão ( de expandir ) ;
Distensão, distensor ( de distender )

• Verbos grafados com TER originam substantivos grafados com TENÇÃO
Ex. abstenção ( de abster ) ; atenção ( de ater ) ; contenção ( de conter )


FORMAS VARIANTES (Possuem duas grafias corretas )

Assobiar / assoviar
Carácter/caráter
Catorze / quatorze
Cociente / quociente
Contacto / contato
Cota / quota
Cotidiano / quotidiano
Óptica / ótica
Percentagem / porcentagem
Secção/seção
Taverna / taberna
Toucinho / toicinho

Obs. A palavra cinqüenta não possui forma variante.



PARÔNIMAS E HOMÔNIMAS

PALAVRAS PARÔNIMAS – São aquelas parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes:

ABSOLVER ( perdoar/inocentar ) / ABSORVER ( sorver/aspirar )
CAVALEIRO ( que cavalga ) / CAVALHEIRO ( homem cortês )
COMPRIMENTO (extensão) /CUMPRIMENTO (saudação )
DESCRIÇÃO ( ato de descrever ) / DISCRIÇÃO ( reserva, prudência )
EMIGRAR ( deixar um país ) / IMIGRAR ( entrar num país )
EMINENTE ( elevado )/ IMINENTE ( prestes a ocorrer )
FLAGRANTE ( evidente ) / FRAGANTE ( perfumado )
FUSÍVEL( o que prende ) / FUZIL ( arma de fogo )
INFLAÇÃO ( alta de preços ) / INFRAÇÃO ( violação )
MANDADO ( ordem judicial ) / MANDATO ( procuração )
RATIFICAR ( confirmar ) / RETIFICAR ( corrigir )
TRÁFEGO ( trânsito ) / TRÁFICO ( comércio ilegal )

PALAVRAS HOMÔNIMAS – São aquelas com a mesma pronúncia ( às vezes a mesma grafia ) , mas com significados diferentes:

ACENDER ( pôr fogo ) / ASCENDER (subir )
ACENTO ( sinal gráfico ) / ASSENTO ( lugar em que se senta )
CAÇAR ( perseguir animais ) / CASSAR ( tornar sem efeito )
CELA ( pequeno quarto ) / SELA ( arreio )
CENSO ( recenseamento ) / SENSO ( entendimento, juízo )
CERRAR ( fechar ) / SERRAR ( cortar )
CHÁ ( bebida ) / XÁ ( antigo soberano do Irã )
CHEQUE ( ordem de pagamento ) / XEQUE ( lance do jogo de xadrez )
CONCERTAR ( ajustar / combinar ) / CONSERTAR ( corrigir, reparar )
COSER ( costurar ) / COZER ( preparar alimentos )
INCIPIENTE ( principiante ) / INSIPIENTE ( ignorante )
TACHAR ( atribuir defeito ) / TAXAR ( fixar taxa )


ATENÇÃO NO USO DE CERTOS TERMOS :

HÁ / A

HÁ ( tempo passado , o mesmo que “faz” )
Ex. Há dois meses ele não aparece. ( faz dois meses que ele não aparece )

A ( tempo futuro )
Ex. Voltarei daqui a duas horas.

MAS / MAIS

MAS ( conjunção que indica contrariedade ; o mesmo que porém, contudo , todavia, etc. )
Ex. Joana ia à praia , mas choveu, ela desistiu.

MAIS ( advérbio de intensidade . Também dá idéia de adição )
Ex. Paula estava mais calma agora.
Eu mais você somos dois.


SENÃO / SE NÃO

SENÃO ( o mesmo que “caso contrário” , “de outro modo “ ; “mas sim” ; “exceto” , “salvo” , “a não ser “ ; “defeito” , “falha” )
Ex. Pare no sinal senão será multado. ( caso contrário, de outro modo )
Não era ouro nem prata, senão ferro. ( mas sim )
Ninguém, senão os irmãos Correia, compareceram à cerimônia. ( exceto , salvo , a não ser )
Não encontrei um senão na sua prova. ( defeito, falha )

SE NÃO ( indica condição, alternativa, incerteza, dúvida )
Ex. Se não for possível, me avise. ( condição )
Havia dois jogadores, se não três. ( incerteza )

AO ENCONTRO DE /DE ENCONTRO A

AO ENCONTRO DE ( indica “ estar de acordo com “ , “ em direção a” , “favorável a” , “para junto de “ )
Ex. Meu novo trabalho veio ao encontro do que desejava. ( está de acordo )
Essa lei vem ao encontro dos interesses da população. ( em favor , em direção )
Vamos ao encontro da nossa turma. ( para junto )

DE ENCONTRO A ( significa de “contra”, “em oposição a”, “para chocar-se com”. )
Ex. Esta questão está indo de encontro aos interesses da empresa. ( indo contra ).
A decisão tomada foi de encontro às reivindicações do sindicato. ( foi oposta ).
O jovem dirigiu bêbado e foi de encontro à árvore.( chocou-se ).


Como podemos perceber, “ao encontro de” tem significado de concordância, de acordo, enquanto que “de encontro a” exprime significado de discordância, de divergência.
Logo, quando for usar as expressões abordadas acima, observe antes se o que vai ser dito tem sentido desarmônico ou harmônico.


MAU/MAL

MAU ( adjetivo, antônimo de bom; refere-se a um substantivo )
Ex. Escolheu um mau momento.

MAL (advérbio de modo, antônimo de bem ; conjunção temporal ; substantivo )
Ex. Ele se comportou mal. ( adv. De modo, antônimo de bem )
Mal chegou, saiu. ( Conj. Temporal )
O mal não tem remédio. ( substantivo )



CESSÃO / SESSÃO / SEÇÃO

CESSÃO – Ato de ceder
Ex. Ele fez a cessão de suas terras.

SESSÃO – Intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembléia.
Ex. Assistimos a uma sessão de cinema.

SECÇÃO – Parte de um todo; segmento, subdivisão.


POR QUE / PORQUE / PORQUÊ / POR QUÊ

POR QUE ( pelo qual )
Ex. Este é o caminho pelo qual ele passa todos os dias
( quando depois dele vier escrito ou subentendida a palavra razão. )
Ex. Por que razão você não compareceu ?

POR QUÊ ( quando no sentido acima, mas vindo no final da frase )

Você não compareceu por quê ?

PORQUE ( pois )
Ex. Aprendeu porque estudou.

PORQUÊ ( substantivo ; sempre precedido de artigo ou outro termo determinante )

Ex. Não compreendo porquê da guerra.


ONDE / AONDE

AONDE ( com verbos com idéia de movimento ; equivale a para onde )
Ex. Aonde você vai?

ONDE ( com verbos sem idéia de movimento )
Ex. Onde estão os livros ?



PONTUAÇÃO

A pontuação indica entoação ou pausa.

PONTO ( . ) –No final de frases declarativas ou frases imperativas.
Exs. Não quero saber de conversa.
Estou esperando você e nem ao menos sei o porquê ?
Pegue esse papel pra mim.

DOIS PONTOS ( : ) – Usa-se principalmente em enumerações.
Ex. Comprei dois presentes: um livro e uma caneta.


PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? ) - Em expressões que encerram perguntas.
Ex. Estudou hoje a lição ?

PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! ) – Em expressões que denotam súbita admiração, alegria, dor, surpresa, etc.
Ex. Que belo que está o dia hoje !
Oba !

RETICÊNCIAS ( ... ) – Denotam interrupção de pensamento ou hesitação em enunciá-lo.
Ex. Sobre o mar as gaivotas....
Quando ele chegou... hum ! Nem te conto.

Aspas ( “ “ ) - Destacam uma expressão em sentido particular, ou para ressaltá-la dentro de um contexto, ou para apontá-la como estrangeirismo ou gíria. Também destaca uma fala de outro alguém.
Ex. O seu “sim” pareceu inseguro.
Hoje é comum falar palavras inglesas: é “ shopping “ , é “lan house” , é “smart card”, e por aí vai...

TRAVESSÃO ( - ) – Assinala uma expressão intercalada ( suplemento ou acréscimo ). Na narrativa inicia a fala de um personagem.
Ex. Antônio e João vinham juntos - foram enxotados do bar que era hora de fechar – conversando alegremente.
Maria chegou tarde em casa. Sua mãe, contrariada esperava:
- Posso saber onde estava ?

PARÊNTESES ( ( ) ) – Para isolar uma palavra ou frase no período.
Ex. Machado de Assis ( escritor brasileiro ) nasceu no Rio de Janeiro.

VÍRGULA ( , ) – Para indicar pausa entre itens de uma relação, intercalar frase explicativa.
Ex Amava o sol , a lua , as estrela e as mulheres. Muitas mulheres.

PONTO E VÍRGULA ( ; ) - Separa orações , itens de uma lei , documento, etc.
Ex. Começou a chover; todos procuraram abrigos; os guarda-chuvas se abriram...

Fica proibido chegar após as 12:00 pm ;
O café da manhã só será servido até as 9:00 am




quarta-feira, 8 de setembro de 2010

ANÁLISE SINTÁTICA OS TERMOS DA ORAÇÃO



Temos essenciais ( Sujeito e Predicado )
Sujeito

É o termo da oração do qual se declara alguma coisa.

Exemplo: No céu, um sol claro anuncia o verão.

Características do Sujeito:
I. Pode ser identificado através da pergunta "quem é que"... (ou "que é que"...), feita antes do verbo da oração
Que(m) é que + verbo? __ Resposta=sujeito Ex. Quem anuncia ? Resp. Um sol claro

II. É substituível por ele(s), ela(s)

III. O verbo concorda com o sujeito.

Classificação do sujeito:

Antes de compreendermos os tipos de sujeito é necessário se ter o conhecimento do núcleo do sujeito. O núcleo do sujeito é o termo mais importante do sujeito, sobre o qual recai mais especificamente a informação contida no predicado.
Na frase " Três belas aves voam no céu." temos como sujeito Três belas aves porém, apenas sobre uma delas recai a afirmação do predicado: aves , logo, aves é o núcleo do sujeito.




I. Simples: tem um único núcleo.
Exemplo: O velho navio aproximava-se do cais.

II. Composto: tem dois ou mais núcleos
Exemplo: As ruas e as praças estão vazias.

III. Oculto, elíptico ou desinencial: o sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou pelo contexto em que aparece.
Exemplo: Voltarás para casa (sujeito: tu)

IV. Indeterminado: Quando não é possível determinar o sujeito.
Acontece em dois casos:

* Com verbos na 3ª pessoa do plural sem referência a elemento anterior.
Ex. Espalharam muitos boatos.
* Com verbo na 3ª pessoa do singular + se
Ex.: Precisou-se de novos professores.

Orações sem sujeito:
Acontece nos seguintes casos:

I. Com o verbo haver significando existir, acontecer e indicando tempo passado.
Ex.
Houve grandes festas aqui.
Faz dez anos que ele partiu.

II. Verbo ser indicando tempo, horas, datas e distâncias.
Ex. Agora são cinco e doze da tarde.

III. Verbos indicativos de fenômenos da natureza.
Ex. Ontem à tarde, ventou muito aqui.


Predicado
É tudo que se diz do sujeito. (Retirando-se o sujeito, o que fica na oração é o Predicado.)

Tipos de Predicado
Aqui énecessário conhecer o que seja núcleo do predicado. O núcleo do predicado o termo mais importante do predicado. Aquele que encerra mais precisamente a informação que se dá do sujeito.
Na frase "Paulo é feliz." temos como predicado é feliz porém, o termo que encerra a informação que se dá do prdicado é feliz , portanto, "feliz" é o núcleo do predicado.

Predicado verbal - É aquele cujo núcleo é um verbo.
Ex. Paulo estuda matemática.
O predicado é estuda matemática , o núcleo é estuda , já que encerra maior carga informativa do que se declara do sujeito. Como o núcleo do predicado é um verbo, o predicado é classificado como predicado verbal.

Predicado nominal - É aquele cujo núcleo é um nome. ( não verbo )
Exemplo: O mar é belo.
O predicado desta oração é o termo é belo , porém a palavra que encerra mais precisamente a informação que se declara do sujeito é belo,palavra que é um adjetivo, quer dizer um nome. Logo, o predicado é classificado como predicado nominal.

No predicado nominal o verbo é sempre vazio de significado. São meramente verbos de ligação, quer dizer ligam o sujeito a tudo o que se diz dele. São exemplos de verbos de ligação : ser, estar, ficar, continuar, permanecer, etc.

No predicado nominal ocorre o Predicativo, que é tudo o que se declara do sujeito mediante um verbo de ligação. Ex. O mar continua invadindo a calçada. Predicativo : invadindo a calçada

Predicado verbo-nominal - É aquele que possui dois núcleos: um verbo e o outro nome.
Ex. Paulo canta feliz.

Neste predicado duas palavras são igualmente importantes na informação que se declara do sujeito: canta (verbo) e feliz (nome). Logo, este tipo de predicado é classificado como predicado verbo-nominal.



Veja que o predicado nominal pode ser desdobrado em duas frases:

Paulo canta. ( Predicado verbal ) e Paulo está feliz. ( Predicado nominal )

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO

COMPLEMENTO VERBAL - é o termo que completa o sentido de um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, conferindo-lhe uma significação completa ou, ao menos, mais específica. Vem sempre ligado ao nome que completa o sentido através de uma preposição.

Exs. A leitura contribui para a formação das pessoas. (0 termo as pessoas completa o sentido do substantivo formação )

O juiz agiu favoravelmente ao réu. ( o réu completa o sentido do advérbio favoravelmente )

O médico foi generoso com o paciente. ( o paciente completa o sentido do adjetivo generoso )


COMPLEMENTO VERBAL -é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo, isto é, um verbo cujo sentido transita para outro termo, do qual precisa para lhe completar o sentido, chamado de objeto. Como o termo que completa o sentido de um verbo transitivo pode exigir preposição ou não, o complemento verbal pode ser Objeto direto ou Objeto indireto.

Objeto Direto - é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto. Assim, vem sempre sem o auxílio de preposição. Quer dizer, se liga diretamente ao verbo que completa o sentido.


Exemplos:

O amor transforma a vida. ( O termo a vida completa o sentido do verbo transforma , ligando-se a ele diretamente, sem preposição, logo, objeto direto )

Conserve seu amor próprio.
Prometa o possível.

Objeto Indireto - é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Assim, vem sempre acompanhado de preposição.

Exemplos:

Todos precisam de sono. ( de sono completa o sentido do verbo precisam. A presença da preposição confere o caráter indireto da ligação ao verbo, logo objeto indireto )

Eu gosto de maçã.




Agente da Passiva - é o termo da oração que complementa o sentido de um verbo na voz passiva, indicando-lhe o ser que praticou a ação verbal.
Exemplo:


Toda a vizinhança foi acordada pelo barulho. ( pelo barulho é o termo que encerra o praticante , o agente, do verbo acordada , o qual está na voz passiva, logo o agente da passiva.




Responderam a mim com delicadeza.
Não é difícil confundir objeto indireto e adjunto adverbial, pois ambos os termos são construídos com preposição. Uma regra prática para se determinar o objeto indireto e até mesmo o identificar na oração é indagar ao verbo se ele necessita de algum complemento preposicionado. Esse complemento será:

1) Adjunto adverbial, se estiver expressando um significado adicional, como lugar, tempo, companhia, modo e etc.

2) Objeto indireto, se estiver apenas completando o sentido do verbo, sem acrescentar outra idéia à oração.

Exemplos:

Ele sabia a lição de cor. [Adjunto adverbial "de modo"]


Ele se encarregou do formulário. [Objeto indireto]
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Verbo significativo
Expressa uma ação, ou um acontecimento.
Exemplo:
"O sol nasce pra todos, todo dia de manhã..." (Humbeto Gessinger)
"Enquanto a vida vai e vem, você procura achar alguém.." (Renato Russo)
Temos relacionados ao verbo
I. Objeto direto:
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
b) Completa o sentido do verbo transitivo direto
c) Pode ser trocado por o, as, os, as.
d) A oração admite voz passiva.
Exemplo: Muitas pessoas viram o acidente
II. Objeto indireto:
a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.
b) Completa o sentido do verbo transitivo direto.
c) Apresenta-se sempre com preposição
d) A oração não admite voz passiva.
Exemplo: Todos discordam de você.
III. Agente da passiva:
a) Pratica a ação verbal na voz passiva.
b) Corresponde ao sujeito da voz ativa.
c) Iniciado por preposição: por, pelo ou de.
Exemplo: O deputado foi vaiado pelos sem terra.
IV. Adjunto adverbial:
a) Acrescenta ao verbo cirscunstâncias de tempo, lugar, modo, dúvida, causa, intensidade.
Termos Relacionados a nomes
I. Adjunto adnominal:
a) Determina, qualifica ou caracteriza o nome a que se refere.
b) Pode se referir a qualquer termo da oração (sujeito, objeto, etc.)
Exemplo: As três árvores pequenas secaram.
II. Predicativo:
a) Exprime uma característica/qualidade atribuída ao sujeito ou ao objeto.
b) Liga-se ao sujeito ou ao objeto através de verbo de ligação (claro ou subtendido)
Exemplo:
Toda a cidade estava silenciosa.
Elegeram José representante de turma.
III. Complemento nominal:
a) Completa o sentido de nomes (substantivos abstratos, advérbios) de sentido incompleto.
b) Sempre com repetição.
Exemplo: Ninguém ficou preocupado com ele.
IV. Aposto:
a) Detalha, caracteriza melhor, explica ou resume o nome a que se refere.
Exemplo: O Flamengo, time carioca, ganhou ontem.
V. Vocativo:
a) Usado para "chamar" o ser com quem se fala.
b) Na escrita, vem sempre isolado por vírgula(s)
Exemplo: Era a primeira vez, meu amigo, que eu a encontrava.
Principais diferenças entre complemento nominal e adjunto adnominal
O complemento nominal é sempre iniciado por uma preposição e o adjunto adnominal às vezes inicia-se por preposição. Por esse motivo, se houver dúvida, você pode usar os seguintes critérios diferenciadores:
Adjunto adnominal Complemento nominal
I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos).
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a adjunto adnominal é o agente dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse. I. Pode se referir a substantivos abstratos,adjetivos e a advérbio.
II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
III. Nunca indica posse.
Exemplos:
I. Ele comprou alguns livros de literatura
O termo destacado (de literatura) refere-se ao nome livros, que é um substantivo concreto. Observando o primeiro critério do quadro, conclui-se que de literatura só pode ser adjunto adnominal, uma vez que o complemento nominal só se refere a substantivos abstratos, nunca a concreto.
II. Seu amigo está descontente com nossa atitude.
Observe que com nossa atitude refere-se a descontente, que é um adjetivo. Portanto, o tempo com nossa amizade só pode ser complemento nominal, uma vez que o adjunto adnominal nunca se refere a adjetivo.
III. A ofensa do torcedor irritou o juiz.
Nesse exemplo, a ofensa, é uma ação e o torcedor é o agente da ação. Portanto pelo segundo critério do quadro, do torcedor é adjunto adnominal. Você poderia chegar a essa conclusão usando também o terceiro critério do quadro (do torcedor exprime posse).